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LGPD para Startups: como se adequar rapidamente à lei

Saiba o que é a Lei Geral de Proteção de Dados, suas principais recomendações e como implementar a LGPD para startups.

Uma movimentação intensa nos últimos anos colocou em pauta a privacidade de dados concedidos a empresas e a sua utilização indiscriminada.

Isso gerou a necessidade de um controle e do uso esclarecido das informações, dando espaço para a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A variação de formatos empresariais gera discussões e dúvidas em relação a implementação em cada um dos ambientes. Nesse caso, como funcionaria a LGPD para startups?

Neste artigo, você vai conhecer os principais pontos para estar de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados.

O que você vai aprender:

O que é LGPD?

A LGPD é uma tendência global de transparência e responsabilidade de dados pessoais concedidos a empresas. Assim, quaisquer entidades que entram em contato com esse tipo de informação devem gerenciar os direitos dos titulares e os dados com segurança. 

Lei Geral de Proteção de Dados foi sancionada em agosto de 2018, Lei n° 13.709, mas começou a valer na prática apenas em 2021. Isso promoveu uma atualização geral das empresas, que passaram a deixar mais claro o uso dos dados dos clientes.

Com a prática da lei, passaram a existir critérios para a coleta de dados e para atividades que os envolvam. A tratativa dessas informações necessita da autorização total dos titulares, que precisam ter conhecimento de todos os seus possíveis usos.

Caso os dados sejam usados para fins diferentes dos acordados com o cliente, uma penalização é aplicada pelo órgão fiscalizador. Por isso, é necessária máxima atenção.

Direitos dos titulares com a LGPD para startups

Com a implementação da Lei de Proteção de Dados, alguns itens devem ser expressamente respeitados pelas startups.

Com isso, as empresas deverão permitir fácil acesso à maneira como os dados são tratados, podendo haver o bloqueio e eliminação de dados desnecessários ou excessivos.

Além disso, o cliente também poderá solicitar a exclusão de informações pessoais antes do consentimento de uso.

Dessa forma, é preciso deixar claro a finalidade da coleta e uso dos dados, possibilitar sua portabilidade de um fornecedor para outro e facilitar a revogação do consentimento de uso das informações dadas pelo cliente.

Quais são as consequências de não adequar uma Startup à LGPD?

Multas, advertências ou proibição de atividades relacionadas ao uso de dados são punições previstas pelo descumprimento da lei: 

  • Em números, uma multa pode chegar a 2% do faturamento da startup, limitado a um valor de 50 milhões de reais;
  • Divulgação da infração após confirmada a ocorrência;
  • Bloqueio dos dados que estão envolvidos no caso até que haja a devida regularização;
  • Suspensão parcial de dados e atividades que os utilizam;
  • Proibição das atividades que envolvam os dados.

Dessa forma, fica claro que qualquer equívoco pode ser crucial para a saúde e imagem da sua startup.

Quais são as principais exigências da LGPD para Startups?

No geral, é necessário trazer um estudo da Lei Geral de Proteção de Dados para dentro da sua startup. Assim, se seu negócio ainda não utiliza as recomendações de interação com os clientes e tratativas de informações, esse é o momento de se atualizar.

Confira os principais pontos de adequação à LGPD para startups:

  • Escalabilidade e proteção de dados: crie mecanismos para conciliar ambos, como um mapeamento claro do fluxo de dados;
  • Privacy by Design: incorpore a privacidade e proteção de dados pessoais em todos os seus projetos, desde a sua concepção, antecipando riscos e buscando alternativas para solucioná-los;
  • Segurança da informação: crie políticas, limite acessos, pense em sua cibersegurança empresarial;
  • Proteção pensada como diferencial: encare a proteção de dados como um investimento para impulsionar a sua competitividade no mercado, ganhando a confiança do cliente;
  • Direitos dos titulares: conheça os direitos dos clientes previstos da LGPD, respeitando desde a coleta até o descarte das informações.

Como adequar sua startup à Lei Geral de Proteção de Dados?

Colocar em prática as recomendações da LGPD para startups é menos complexo do que se imagina. Para adequar seu negócio à lei, é importante conhecer os seguintes tópicos:

1. Gestão de Governança Corporativa e de TI

governança corporativa e de TI possibilita a captação de investimentos e deixa ainda mais clara a relação com os investidores.

Além disso, ela traz diversos outros benefícios, como menor incidência de erros, maior segurança digital e diminuição de retrabalhos.

2. Medidas Técnicas e Administrativas

Para garantir a proteção de dados pessoais, a startup precisa adotar medidas técnicas e administrativas que viabilizem o processo e sua verificação. Aderir a protocolos de segurança, de servidores e de recursos mostra a preocupação com a segurança da informação.

A liberação de dados restritos, até mesmo internamente, também garante o controle de fluxo. Isso acaba limitando as chances de desvios e facilitando a identificação em casos de descumprimento das regras de LGPD.

3. Utilização de Termos de Uso e Políticas de Privacidade

A LGPD para startups é clara quanto aos termos de uso e políticas de privacidade. Desta forma, é necessário deixar claro os direitos dos titulares, além de suas finalidades e bases legais. 

O compartilhamento de dados com terceiros também deve ser informado nos termos, esclarecendo quem terá contato com essas informações.

4. Termo de Consentimento Específico

Considerando que a startup tenha exposição a dados sensíveis ou de menores, o uso do termo de consentimento específico é obrigatório. Ele garante que o representante legal autorize o uso desses dados.

5. Criação de Políticas Internas e Conscientização da Equipe

A grande maioria das startups, ao longo do seu crescimento, conta com colaboradores que não são sócios. Desta forma, implementar políticas internas para a conscientização e nivelamento de acessos a dados é imprescindível.

6. Nomeação de Encarregado (DPO)

Este tópico se estende não só às startups, mas também a outras empresas. A indicação de um responsável que atuará como ponto de contato entre os dados do negócio e à ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) é indispensável.

7. Mapeamento do Fluxo de Dados Pessoais

O monitoramento desde a entrada até a exclusão dos dados é muito importante para que a startup não infrinja nenhuma regra da LGPD. Por isso, realizar um mapeamento dos dados pessoais é uma ótima escolha para corrigir eventuais falhas no processo.

8. Disponibilização de Relatório de Impacto

Algumas informações podem gerar riscos quanto à liberdade civil dos titulares. Nesses casos, a startup precisa realizar o relatório de impacto, um documento com descrição detalhada dos processos de tratamento desses dados.

9. Canais de Comunicação Facilitados

A comunicação da startup com seus titulares deve ser clara, fácil e acessível. Assim, precisa haver disponibilidade para esclarecimento de dúvidas, permissão de desistências e atendimento das necessidades dos clientes.

É hora de colocar em prática

Com certeza, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados, sua startup assegurará um bom relacionamento com os clientes e evitará preocupações desnecessárias.

Agora que você já sabe o que é a LGPD e também sua importância, coloque em prática as recomendações e facilite o seu cotidiano de acordo com a lei. 

Lembre-se que existem diversas soluções e serviços destinados à sua startup que dão suporte à operação e que já garantem o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados.

Fique por dentro de mais conteúdos específicos, complementares à LGPD para startups e explore ainda mais sua jornada empreendedora.

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Algar Telecom

Algar Telecom atua no setor de TI (Tecnologia da Informação) e Telecom há mais de 60 anos com foco no varejo, MPE e corporativo. Possui dois objetivos principais: manter um relacionamento próximo com seus clientes e oferecer serviços de alta qualidade.

Eleita pelo Guia Exame 2021 a Telecom com as melhores práticas ESG.

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